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08/06/01 00:00 -

Em confiança

Em confiança

Leonardo de Brito
NA FINALÍSSIMA

O Corinthians mereceu a classificação para as finais da Copa do Brasil, mas o placar de 3 a 0, no jogo nervoso, foi um forte castigo para a Ponte Preta. A Macaca tomou o primeiro gol num pênalti que não existiu, e quando dominava. Os fatos ocorridos na partida de domingo, em São José do Rio Preto, trouxeram preocupações para o jogo de quarta-feira. Alguns jogadores da equipe campineira acusaram Marcelinho de deslealdade e prometeram retaliações. O clima começou e continuou quente em Presidente Prudente. No lance do gol que abriu a contagem, achei o seguinte: Marcelinho tocou para Ewerthon, o atacante driblou o goleiro Alexandre e caiu. O árbitro marcou a infração máxima, em um lance difícil, muito discutível, segundo Celso Zinsly, que acompanhava a transmissão pela TV. Eu achei que o goleiro nem tocou no corintiano. O segundo tempo transcorreu com menos nervosismo e emoções. O Corinthians, tranqüilo com o placar de 2 a 0, tocava a bola e esperava a Ponte atacar. E quando o confronto já caminhava para a calmaria irremediável, o Timão marcou o terceiro gol, desta vez num pênalti legítimo, e trouxe um pouco mais de emoção para o morno segundo tempo. Para piorar as coisas para a Ponte, Elivélton foi expulso. Com um jogador a mais, bastou ao Corinthians administrar o resultado e comemorar a classificação para a final da Copa do Brasil, quando enfrentará o sempre perigoso Grêmio.

POBRE SELEÇÃO

O Brasil se esforçou mas não foi capaz de superar o maior entrosamento - além da técnica e tática - da França. Os atuais campeões mundiais e europeus derrotaram a Seleção Brasileira por 2 a 1, mas mereciam um placar mais dilatado. Os brasileiros foram desorganizados, não criaram e nem tiveram poder ofensivo. A Seleção Francesa decidirá a Copa das Confederações contra os japoneses, domingo, no Japão. O Brasil disputará o terceiro lugar neste sábado, também às 7 horas (de Brasília), na Coréia do Sul, contra a Austrália. Por incrível que possa parecer, o Brasil, com essa “Seleçãozinha” que está na Ásia, não pode ser apontado favorito, mesmo contra os australianos. Na semifinal de ontem, longe de poder ser considerada uma revanche da final da Copa de 1998, na qual a França goleou o Brasil por 3 a 0, a partida teve uma característica semelhante à daquele jogo: a postura ofensiva francesa. A equipe do treinador Roger Lemerre sufocou o Brasil a partir da saída de bola e demorou apenas seis minutos para abrir o placar. A França dominou o jogo todo e nossa Seleção não atacou. Praticamente não teve atacantes.

LIMINARES

Ao que parece, a guerra de liminares no episódio Juninho Pernambucano, não tem datas para terminar. Quarta-feira surgiu mais um capítulo porque o Tribunal Regional do Trabalho do Rio, concedeu liminar ao clube de São Januário, cassando a medida judicial que beneficiava Juninho. A Fifa então suspendeu a transferência do habilidoso meia para o francês Lyon. A questão só deverá ser resolvida dia 21, quando o mérito da questão será julgado em Brasília.

CPI DA NIKE

O relatório final da CPI do Futebol na Câmara Federal vai sugerir ao Ministério Público que abra uma Ação Civil Pública para questionar algumas cláusulas do contrato firmado entre a CBF e a Nike. Além disso, a CPI quer que essa Ação investigue a relação entre a entidade e a empresa de Marketing Traffic. Como lembrou o parlamentar Sílvio Torres, o contrato com a Nike não é ilegal, mas realmente foi feito pensando mais em negócios do que na Seleção, que é um patrimônio cultural do Brasil.

SEM FORÇA

Ronaldo; Cris, Rafael, Manoel e André Luís; João Paulo, Cilinho, Jarlei e Jaraguá; Roger e Tequila. Com esse time, dificilmente o Noroeste ganhará do União Mogi, domingo. Aliás, não ganha nem do Ressaca.

O GRANDE BRITO

Josias Simões de Brito, bauruense de nascimento e mariliense por adoção, está fazendo sucesso no rádio esportivo, como comentarista da Rádio Verinha. Brito, que já atuou no legendário Sãopaulinho de Curuçá, primeiro time de Pelé, foi zagueiro do Noroeste na década de 60 e do Marília, na de 70, inclusive, campeão da Segundona em 1971. Em 72 o MAC começou a disputar a Primeira Divisão. O amigo de fé, irmão camarada, encerrou a carreira de jogador no Garça. Além de radialista, Brito é proprietário de uma bela loja no centro de Marília.

O GRANDE MAX

Max é mais um brasileiro que atuará no vôlei do Japão. Ele assinou com o Toyota, da Segunda Divisão, mas só irá agora para o país do sol nascente. Os japoneses já levaram Gílson, Anderson e Nalbert. Enquanto isso, o grande Max continua com seu projeto de montar uma equipe juvenil em Bauru, para participar do Campeonato Paulista. De outro lado, o atacante bauruense, o melhor do vôlei brasileiro na minha opinião, poderá processar o Vasco, que lhe deve seis meses de salário.

MEMÓRIA

Antes de defender o Bahia, onde foi ídolo, Sapatão jogou no Flamengo. Até aí, normal. O detalhe é que só entrou em campo uma vez com a camisa do Rubro-Negro, e ainda assim para jogar apenas 45 minutos. O zagueiro Sapatão, nasceu em Campos, no Rio de Janeiro, e começou a jogar no juvenil do Flamengo, onde se profissionalizou. Sua estréia - e única participação - no time titular foi num amistoso contra o Fluinense de Feira de Santana, na Gávea. Na época, a zaga do Flamengo era formada por Ditão e Jaime, e no amistoso contra a equipe baiana o técnico Carlos Froner resolveu poupar os titulares no segundo tempo. Sapatão entrou no lugar de Ditão. Logo após o jogo, o zagueiro despertou o interesse dos dirigentes baianos, que fizeram uma proposta ao Flamengo e o levaram para Feira de Santana. Sapatão foi campeão baiano pelo Flu de Feira em 1969 e heptacampeão estadual pelo Bahia, de 1973 a 1979.




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