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07/06/01 00:00 -

Banco pode controlar acesso à Unesp

Banco pode controlar acesso à Unesp

Redação
Pela proposta, os alunos possuiriam um cartão magnético que daria acesso a todas as instalações do câmpus

Uma proposta de informatização das unidades da Universidade Estadual Paulista (Unesp) feita pelo banco Santander está sendo discutida em suas faculdades, inclusive nas três unidades de Bauru. De acordo com o vice-reitor da universidade, Paulo Cezar Razuk, se o programa for implantado, o controle de acesso às aulas, laboratórios, freqüência e retirada de livros da biblioteca, entre outras possibilidades, seria feito por meio de um cartão magnético individual fornecido aos alunos.

A proposta de convênio entre o Santander e a Unesp foi enviada à Reitoria da universidade, que a repassou a todas as suas unidades. Razuk enfatizou que cada faculdade poderá optar pela aceitação ou não do programa de informatização. “Fica facultada à faculdade a decisão. Ela vai decidir até o final do mês se vai fazer parte do convênio ou não. Algumas delas já responderam afirmativamente, mas me parece que em Bauru não vai ser assim”, afirmou.

Além de decidir se utilizará os serviços propostos pelo Santander, as faculdades poderão optar pelos tipos de serviço que têm interesse em implantar. Por exemplo, uma faculdade pode optar por catracas informatizadas que controlam o acesso às dependências internas, enquanto outra pode optar apenas pelo controle de retirada de livros da biblioteca.

De acordo com Razuk, a aceitação dos serviços oferecidos pelo banco, que já foram implantados em algumas universidades da Espanha, não implicaria no compromisso, por parte dos usuários, em abrir uma conta no banco.

Entre os cartões magnéticos, os terminais informatizados e os softwares necessários para que todo o sistema seja implantado na Unesp, o Santander poderia chegar a investir cerca de R$ 1 milhão, de acordo com o vice-reitor. “O banco investiria no cartão e nas máquinas necessárias, que seriam gerenciadas pela universidade”.

A vantagem da empresa, segundo vice-reitor, seria manter seu nome visível nos câmpus da Unesp. “O banco está pensando no futuro. Ele mantém o nome dele visível e faz sua propaganda”, salientou o vice-reitor.

Embora a Reitoria afirme não impor seu ponto de vista às faculdades, Razuk enfatizou a necessidade da automatização dos processos nos câmpus. “Por que não utilizar uma verba que está vindo da Espanha? Nós estamos oferecendo o serviço a todas as unidades, mas a nossa posição não é nem uma nem outra. Se a unidade quiser, tudo bem. Se não quiser, tudo bem também. Independente disso, o banco vai continuar ajudando a Unesp como sempre ajudou: no vestibular, em eventos etc”, disse.




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