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03/06/01 00:00 -

A QUEM AMAMOS?

A QUEM AMAMOS?

Maria Ap. C. Barbosa
Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:

- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.

- Claro, meu filho, peça o que quiser!

- Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, meu filho, nós adoraríamos conhecê-lo!!!!

- Entretanto, há algo que vocês precisam saber. Ele foi ferido na ultima batalham que participamos. Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir. Por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente!

- Não, eu quero que ele venha morar conosco!

- Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo...

Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais, angustiados, voaram para São Francisco e foram levados para identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam... O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou “espertas” como nós acreditamos que somos. Ainda bem que existe alguém que não nos trata assim. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Nesta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos a compreender aqueles que são diferentes de nós, seja na aparência, raça ou religião. (autor desconhecido) - (Maria Aparecida de Camargo Barbosa - RG 16.436.162 - e-mail [email protected])




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