O setor elétrico brasileiro está sendo privatizado desde 1995. A primeira empresa a ser incluída no Programa Nacional de Desestatização foi as Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás) e as suas quatro empresas de âmbito regional (Companhia Hidroelétrica do São Francisco - Chesf; Furnas Centrais Elétricas; Companhia Hidroelétrica do Vale do Paraíba - Chevap; e a Termoelétrica de Charqueada).
O processo de privatização, no entanto, encontra resistência entre os setores industrial e comercial. Parte das críticas se deve à ausência de exigências, por parte do governo, que as concessionárias gerem energia nova, o que provocou defasagem entre a produção e o consumo.
A indústria, comércio e sindicatos criticam, ainda, a confusão administrativa envolvendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema (ONS), o Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (Prodel) e o próprio Ministério de Minas e Energia.Por essa razão, a privatização deve ser revista pelo Governo Federal.
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