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Comprar a prazo...

Comprar a prazo...

(*) José Almodova
É tido e sabido de há muito tempo, que a maior parte da população brasileira adquire bens, utilizando-se da forma de pagamentos parcelados (ou compras a prazo), como se diz popularmente. Talvez seja a maneira mais fácil que há, para se obter bens necessários, seja em produtos de consumo de utilidade pessoal geral, ou mais especialmente, quanto a produtos de consumo duráveis. Sejam ainda, como aquisição de veículos, propriedades , eletrodomésticos, móveis e utensílios, outras necessidades econômicas mais importantes. Talvez seja bom lembrar que existe um largo caminho entre as necessidades ou interesses na aquisição diuturna. Seja pelo volume de produtos úteis necessários, tal como o consumo de roupas, sapatos, alimentos e etc., e os que sejam de utilidade duradoura, além de muito mais, quanto àqueles que como veículos (por exemplo), tendem à utilidade de médio ou longo prazo, dependente de cada consumidor. É o caso de propriedades outras como terras, casas, apartamentos, etc. O mercado oferece uma série de oportunidades de vendas a prazo, através dos chamados pagamentos parcelados.

Em se tratando de clientelas, segundo suas respectivas classes, elas são agilizadas diferenciadamente e separadas em: classe baixa; média e média alta. Nos negócios, tudo dependerá das possibilidades econômicas das clientelas. Por seu lado, as lojas mais importantes (os shoppings, os grandes magazines e demais lojas importantes e bem-aparelhadas), intermedeiam entre as vendas de médios e altos custos; medida que de certa forma explicita a presença da clientela que melhor lhes convenha. Quanto à demanda, as classes sociais destacam-se as: 1) As da classe baixa, que “arriscam” a compra a prazo, geralmente a longo prazo, especialmente quando –sob engodo- se lhes oferece a mercadoria em várias parcelas ou com o mesmo preço total se pago à vista. 2) As da classe média (normal) adquirem bens, na maior parte para pagamentos a longo prazo e com menor busca a médio prazo. 3) Os clientes da classe média alta (compram poucas utilidades a prazo), quando o fazem, geralmente serão aquisição a curto prazo. É conveniente, porém, lembrar que antes de se fechar um negócio, deve-se: 1). Estudar com carinho a sistemática adotada pela empresa nas vendas a prazo.

Se não houver condição própria para calcular os juros embutidos no prazo, o cliente deve consultar quem saiba fazê-lo. 2) Não se deve aceitar como correta (a insistência do vendedor), pretendendo mostrar que o juro a ser pago é função da relação: custo total a prazo dividido pelo custo à vista, isto é; (custo a prazo/custo à vista), é engodo, falso. 3) Há empresas que sonegam o preço do custo do produto à vista, sob a afirmativa de que sua venda é livre de juros. Olho nelas, na verdade é que sem o preço à vista, não há como calcular o juro que está embutido.

Em atenção aos prezados leitores, certo de que seja uma informação benéfica a quantos valorizam as informações de economia de consumo, houvemos por bem pesquisar mês a mês, a maioria dos panfletos distribuídos encartados no JC. e outros, através da distribuição domiciliar direta. Se possível, faremos publicar os próximos quadrimestres. Os juros em Bauru, no 1º qüadrimestre/2001. Médias dos juros das Principais Lojas que disputam mais distribuição de panfletagem. Mês Lojas Eletrodomésticos Móveis

Jan. A-B-C. 4,94% 5,84%
Fev. A-B-C. 4,12% 4,98%
Mar. A-B-C-D. 5,43% 3,72%
Abr. A-B-C-D. 4,33% 3,13%
Média/qüadrimestre 4,71% 4,37%
-Fico por aqui-.

(*) José Almodova é professor-Mestre em Projeto, Arte e Sociedade pela Unesp. É jornalista e colaborador do JC. Escreve às quintas-feiras na coluna.E-mail: [email protected]




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