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19/05/01 00:00 -

Reduz o número de abusos praticados contra menores

Reduz o número de abusos praticados contra menores

Redação
O número de registros sobre abuso e exploração sexual praticados contra menores de 18 anos, em Bauru, reduziu em relação ao ano passado, de acordo com dados da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O total de vítimas de estupro e atentado violento ao pudor passou de 30, registrados de janeiro a maio de 2000, a 8, registrados no mesmo período deste ano. Vale lembrar que ontem comemorou-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De janeiro a maio do ano passado, o total de estupros praticados contra menores de 18 anos foi 13. Esse número caiu para 2, este ano.

Assim como o total de estupros, os registros de atentados violentos ao pudor praticados contra crianças e adolescentes também sofreu uma diminuição, de acordo com os dados da DDM. Eles passaram de 17 a 6, de janeiro a maio de ambos os anos.

A delegada titular da DDM, Rejani Borro Tiritan, acredita que as denúncias e os casos divulgados pela imprensa sobre apuração e punição dos infratores contribuíram para a redução dos casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. “É uma forma de prevenção. O pessoal vê, denuncia e as pessoas percebem, pela divulgação na imprensa, que houve apuração e punição dos infratores. Com o passar do tempo, esses casos estão sendo mais divulgados. Antes, nada era denunciado”, esclarece.

Crami

O Centro Regional de Atenção aos Maus-Tratos na Infância (Crami), órgão que busca desenvolver estratégias de defesa e prevenção à violência contra menores, recebe e apura casos de violências contra crianças e adolescentes. Os registros do órgão quanto a abuso sexual indicam que o número de denúncias registradas entre janeiro e abril de 2000 manteve-se o mesmo em relação ao mesmo período deste ano.

No ano passado, o Crami atendeu seis casos de denúncias quanto a abuso sexual praticado contra menores, entre janeiro e abril, de acordo com a assistente social Vanessa Nagamine. O número manteve-se o mesmo, nos quatro primeiros meses deste ano. No entanto, apenas um dos casos foi confirmado.

A assistente social do Crami acredita que a maior parte dos casos não é denunciada ao órgão. “Essa é uma das modalidades mais camufladas de violência contra menores. Muitas vezes, a própria família encobre o abuso sexual e o caso tem que ser estudado com visitas domiciliares”, expõe.

Vanessa faz um alerta à população, para que denuncie ao Crami ou ao Conselho Tutelar os casos ou suspeitas de violência contra crianças e adolescentes. O telefone do Crami é 238-3000.




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