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19/05/01 00:00 -

Jaú vai racionalizar uso de ambulância

Jaú vai racionalizar uso de ambulância

Redação
Jaú - A Prefeitura de Jaú está anunciando que adotará um procedimento mais criterioso no atendimento das solicitações de suas ambulâncias para transporte de pacientes. O objetivo, segundo a administração é “evitar a utilização desmedida das viaturas, chamadas na maioria das vezes sem que haja necessidade”. Para tanto, a Central de Ambulâncias deverá realizar uma triagem, para verificar se os casos realmente são de urgência e emergência.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Antonio Marcos Rodrigues, somente no mês de abril, a central atendeu 2,5 mil chamadas de ambulância para transporte de pacientes na cidade, cerca de 80 chamadas por dia, numa média de quatro por hora - números que considera impraticáveis. Desse total, segundo a Prefeitura, foi verificado que 52% dos casos não eram de urgência ou emergência, o que acaba comprometendo o atendimento a quem realmente precisa.

“A grande maioria dos pedidos era de chamadas sociais: alguém que solicitava uma ambulância para que fosse levado a tomar uma injeção, transportado a um consultório particular, ao pronto-socorro sem que houvesse necessidade, ou seja, casos que não requerem o transporte pela ambulância”, comenta o secretário. “A partir de agora, estaremos triando essas chamadas, para que as ambulâncias sejam utilizadas de forma mais racional”

Conforme Marcos Rodrigues, quando alguém telefonar para a central pedindo uma ambulância para transporte, os atendentes farão diversas perguntas para verificar se o caso exige mesmo o deslocamento da viatura para transportá-lo. Julgando não haver necessidade, a ambulância não irá ao local. Caso a central considere que deve atender a chamada e, posteriormente, o motorista verifique no local que não se trata de caso de urgência ou emergência, também não fará o transporte.

“Nossos motoristas passaram por cursos de atendimento de urgência e emergência feito em parceria com o Corpo de Bombeiros e estão capacitados para julgar se o caso merece ou não ser conduzido pela ambulância”, declara o secretário. “Desta forma, prevalecendo o bom senso, estaremos beneficiando os munícipes que realmente precisam dos serviços de ambulância, de forma mais rápida e ágil”, conclui.




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