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Medicina preventiva será desafio para saúde em 2002

Medicina preventiva será desafio para saúde em 2002

Rose Araujo
Desenvolver um modelo de medicina preventiva é um dos grandes desafios para o Município no próximo ano. Esse é o parecer da secretária municipal de Saúde, Eliane Fetter Telles Nunes, que participou, sábado, do II Encontro de Conselheiros de Saúde de Bauru, realizado na Universidade do Sagrado Coração (USC), durante todo o dia.

O evento, que fez parte da programação pelo Dia Mundial da Saúde, comemorado sábado, contou com a participação dos vereadores Edmundo Albuquerque - representando a Câmara Municipal -, Maria José Majô Jandreice (PC do B) - que falou em nome do Conselho Municipal de Saúde, além de Rodrigo Agostinho (PMDB) e José Clemente Rezende (PSDB). Na participação efetiva das discussões estavam os membros dos 18 Conselhos Gestores da Saúde de Bauru, que ouviram a explanação da titular da pasta e estudaram o modelo de gestão vigente e os recursos financeiros enviados para o setor. Eles apresentaram uma série de sugestões para melhorar o atendimento nas unidades de saúde, como reformas, ampliação das instalações e do quadro médico, além de melhor seleção de funcionários para trabalhar nesses locais. Todos os pedidos serão analisados pela Secretaria e, de acordo com Eliane, incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2002, conforme o caso. “A LDO já está na Câmara Municipal, mas vamos enviar algumas propostas para serem analisadas pelos vereadores”, disse.

De acordo com ela, a viabilização de um projeto que primasse pela medicina preventiva seria uma solução eficaz para resolver o problema da saúde em Bauru. “O modelo de medicina curativa é muito caro, pois necessita de investimentos em tecnologia de ponta e os recursos governamentais sempre serão insuficientes”, ressaltou.

Essa mudança de gestão poderia partir do próprio município, segundo a secretária, mas envolveria a participação efetiva da população. “Essa epidemia de dengue, por exemplo, reflete a falta de educação da população, que joga o lixo de qualquer maneira, mesmo existindo um programa de coleta seletiva de material”, salientou. Parcerias com universidades também estão sendo uma saída para melhorar o atendimento na área da saúde, já que os projetos são mais dinâmicos e otimizam o funcionamento do setor de saúde.

De acordo com documentos apresentados pela secretária, os recursos destinados para a área deverão ser de R$ 23.766.000,00, ou 19,17% do total orçamentário do Município. Desse montante, R$ 6.390.706,32 deverão ser repassados pelos Governos Federal e Estadual e R$ 17.375.293,68, pelo Tesouro Municipal.




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