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Não temos a idade que pensamos ter

Não temos a idade que pensamos ter

Fabiana Teófilo
O Instituto de Medicina Quântica Integral (MQI) desenvolve um trabalho pioneiro em nosso País, ministrando um curso de MQI que pouco a pouco vai encontrando o seu devido lugar no rol das práticas médicas modernas

A Medicina Quântica Integral (MQI) é desenvolvida em cima de conceitos e de metodologia absolutamente científicos, constituindo-se num conjunto de procedimentos clínicos baseados na física moderna e pós-moderna, que introduz uma nova visão de conjunto das patologias orgânicas, abordando-as no âmbito molecular e atômico, ou seja, o mais próximo possível das causas essenciais. Isto representa um avanço conceitual e um aumento considerável do nível de exatidão diagnóstica e terapêutica. A MQ Integral (que incorpora os conhecimentos de bioquímica e biofísica moleculares, conceitos fundamentais de oligoterapia catalítica, homeopatia e homotoxicologia) atuando em vários níveis tais como atômico, molecular e intracelular, está voltada para novos paradigmas, que simplificam enormemente a abordagem dos quadros clínicos, principalmente os crônicos nos quais a atuação terapêutica convencional é nitidamente limitada ou insuficiente.

O médico ginecologista e homeopata Admir Franzolim é um dos alunos do médico Victor Mattos. Ele pretende terminar o curso, que tem duração de um ano, e ver o que é possível trazer de prática dessa nova técnica a Bauru e, quando necessário, ele encaminha seus pacientes a São Paulo para tratar diretamente com o pioneiro da técnica no Brasil, Victor Mattos.

Franzolim explicou que a física quântica é uma nova versão e irá influenciar na medicina atual, mudando tudo. “A medicina convencional, com o uso dos remédios alopáticos, é útil no agudo, quer dizer no momento de sufoco, quando você não sabe o que está acontecendo, então usa do recurso farmacológico que é a alopatia. Passado aquele instante, ela não é útil mais para nada porque ela não cura, somente alivia, tira do sufoco. Isso vai cronificando o caso. Já a Medicina Quântica trata do crônico, busca o que está causando aquela dor e combate essa dor, sem deixar seqüelas, porque o tratamento é feito apenas com suplementos minerais e vitamínicos”, disse.

Ele afirmou que ainda há muito preconceito por parte da sociedade que não consegue absorver algo novo porque já tem a mente preenchida com o convencional.

A MQ, de acordo com Franzolim, é um conjunto de procedimentos terapêuticos. Ele lembrou que para o ser humano estar bem fisicamente, é preciso que o psicológico também esteja em harmonia. “Eu costumo tratar meus pacientes com uma longa conversa, minha consulta dura uma hora e meia. Conversando com a pessoa é fácil descobrir o que está causando aquele mal”, explicou.

Franzolim tem toda razão, a mente comanda o corpo. A MQ tem como conceito que existem várias consciências e um inconsciente onde tudo o que é hereditário, de ancestrais, fica ali guardado. Se a mente e o corpo não estão em harmonia, algum ponto do incosciente pode ser levado ao consciente e desencadear um tipo de doença.

De acordo com Franzolim, a medicina convencional não tem essa noção que a psicossomática dá do inconsciente e consciente psíquico e do inconsciente e consciente corporal. “Eu pratico tudo isso ao mesmo tempo e busco sair desse modelo tradicional questionando e daí fui entrando em várias frentes de estudos sobre o ser humano”, afirmou.

Cosmologia e MQ

Hoje em dia é impossível a abordagem de temas relativos ao homem como organismo ou sistema autopoético, sem transcender às questões físicas, em função de uma abrangência holística que relaciona a existência humana com mecanismos cosmológicos. Por sua vez, a Cosmologia procura encontrar uma abordagem global coerente do universo, sem interessar-se especificamente por ocorrências localizadas. Sob este prisma estabelece uma visão totalizante na qual as partes adquirem significância por estarem imersas na totalidade. O ponto de vista quase oposto, que procuraria as propriedades das partes, isto é dos componentes materiais do universo, interessando-se pela totalidade somente quando esta se caracteriza como um aglomerado das partes individuais, residiria na teoria das partículas elementares. Esta é a visão fragmentar, na qual a totalidade adquire uma significância somente como soma de partes individuais independentes. Uma nova visão da física começa a aparecer timidamente nos tempos atuais procurando ultrapassar essas duas visões limitadas e estáticas, propondo uma visão dinâmica na qual a inter-relação entre a totalidade (característica global) e as partes (característica local) estariam entrelaçadas refletindo uma sobre a outra, num processo de mútua dependência. Não é mais possível analisar um sistema dissipativo autopoético (como um organismo, por exemplo) sem considerar a interação holística de seus integrantes, quer sejam componentes singelos ou subsistemas de complexidade variável.
Nessa direção poderia ser apontado como exemplo relativo à física quântica, a recente proposta de uma dependência cosmológica das interações fracas, segundo a qual a cosmologia modificaria os processos interativos chamados fracos, dentre os quais encontram-se mecanismos inter-neutrínicos (global modifica local) e por sua vez, esses neutrinos seriam responsáveis pela modificação da estrutura métrica do universo (local modifica global).

Idade real

Se muitas de nossas células replicam-se em períodos que vão de dias a alguns anos, qual será realmente a idade de uma pessoa? A cronobiologia diz respeito à compatibilidade entre a idade cronológica e a idade biológica de um indivíduo . Na verdade as pessoas não sabem a idade que têm. Isto se deve ao fato de que todos nós pensamos ter uma “idade única”, ou seja aquela determinada pelo instante do nascimento. Consideramos o cronobiograma uma síntese informativa de grande valor para o médico, uma vez que coloca à sua disposição, dados temporais relativos ao desenvolvimento do indivíduo, importantes para a localização de momentos críticos embriológicos e fetais. O IBMQ é o único no Brasil que faz o cronobiograma, apresentando um relatório ilustrado com imagens a cores que identificam etapas críticas da gestação. Esta informação possibilita a atuação imediata sobre o momento em que se instalou o problema de saúde em estudo.

Biodisponibilidade

A Medicina Quântica Integral parte do estudo dos átomos para identificar a causa essencial dos distúrbios moleculares que levam as células a trabalharem inadequadamente, comprometendo os tecidos e órgãos. Para a abordagem dos temas de seu interesse a MQ Integral utiliza os conceitos da Biofísica Quântica, que explica de maneira satisfatória o funcionamento bioenergético intracelular, “via” atomística. Seu nível de trabalho situa-se no meio intracelular. O exame denominado Teste de Biodisponibilidade Mineralógica Intracelular, TBMI - mais conhecido como Mineralograma Capilar - é uma conquista da tecnologia moderna, utilizado não só pela MQ Integral como também pela Ortomolecular. Visa detectar com precisão o estado geral do indivíduo através dos níveis de biodisponibilidade energética intracelular. A detecção e quantificação dos minerais essenciais, dos oligoelementos bem como das contaminações por metais pesados, fazem parte de um relatório muito completo, no qual, através de gráficos ilustrativos é possível obter informações muito precisas e valiosas. Isto possibilita uma avaliação profunda do estado nutricional celular, as interações entre os minerais – que são a fonte de energia vital - e por conseguinte, um diagnóstico e um prognóstico clínico muito mais perfeitos. Dos 21 elementos que se encontram no organismo, alguns produzem reações químicas consideradas essenciais à manutenção da vida em condições satisfatórias. Como sabemos, os minerais podem ser classificados de uma maneira geral em nutrientes (essenciais) dos quais as células recebem energia para o seu funcionamento e tóxicos, cujas funções principais terminam por intoxicar as células causando deficiências funcionais ou transformando funções normais em degenerativas. Em termos de física quântica, sabemos exatamente como eles funcionam através de emissão de freqüências especiais e combinadas. Existem ainda alguns elementos chamados não-essenciais que em certas circunstâncias podem ser utilizados eventualmente com uma intenção curativa ou corretiva. No TBMI é dada uma atenção aos elementos classificados como nutrientes e também aos considerados tóxicos,classificados geralmente como metais pesados, todos eles capazes, de produzir uma reação bioquímica intracelular.




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