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05/04/01 00:00 -

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: VIDA SIM, DROGAS NÃO

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: VIDA SIM, DROGAS NÃO

Prof. Gino Crês
A Igreja, através da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como em anos anteriores, se solidariza com os problemas sociais contundentes que atingem principalmente a juventude e lança a Campanha da Fraternidade, voltada de forma especial para as situações de vida nas quais está presente o consumo de drogas de todos os tipos, sejam as chamadas drogas legais, como o álcool e o fumo, bem como aquelas proibidas por lei.

A Câmara Municipal de Bauru não poderia permanecer alheia a tão importante fato em que inúmeras são as vítimas tirando-lhes a liberdade, os ideais, a felicidade e a própria vida. Foi diante deste terrível quadro, que a Câmara Municipal, através de suas Comissões: Saúde, Meio Ambiente, Higiene e Previdência, Educação e Assistência Social e Direitos Humanos e ainda com o apoio da Coordenação Diocesana da Campanha da Fraternidade da Cidade de Bauru, sentiram-se na obrigação pelas atribuições que lhes são conferidas de realizar um debate, sobre o tema: Vida Sim, Drogas Não, o qual traz a todos nós, o grande desafio de resgatar os valores capazes de defender e promover a vida. As formas políticas, sociais, econômicas, religiosas desta cidade, temos o sacro dever de nos unir para minimizar um problema tão delicado e sério que leva a todos a se conscientizar da missão de Jesus que disse: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (João, capítulo 10, versículo 10). Precisamos lutar para reintegrar essas pessoas dependentes de drogas à sociedade, abrindo-lhes espaço para o diálogo e um possível tratamento.

Aproveitamos para parabenizar a CNBB que todos os anos, na quaresma, dá à sociedade uma oportunidade de reflexão para rever seus valores e se posicionar numa atitude fraterna de acolhida ao irmão que sofre envolvido pela corrupção e pela complexidade do mundo das drogas. É dever, portanto, de cada cidadão de se posicionar para também contribuir para sanar este problema que é uma realidade. Ele, de fato, existe. Não podemos fugir dele, mas enfrentá-lo buscando caminhos para sua solução, fazendo com que os irmãos mais sofridos sintam que são amados por Deus e que tenham ânimo para mudar de vida. Os responsáveis por este debate agradecem a todos que conosco reabriram esse espaço, para que pudéssemos, juntos, refletir este grave e sério problema que são as drogas.

Como curiosidade, lembramos que o art. 5.º, parágrafo único da Lei de entorpecentes, n.º 6.368, de 21 de outubro de 1976, diz: “Dos programas das disciplinas da área de ciências naturais, integrantes dos currículos dos cursos de 1.º grau, constarão obrigatoriamente pontos que tenham por objetivo o esclarecimento sobre a natureza e efeitos das substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica”. Mas, na prática, a realidade é outra. O assunto quando abordado, na maioria das escolas é tratado de forma superficial. Como se fosse algo distante do universo dos estudantes. (Prof. Gino Crês - RG. 3.575.799)




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