Bauru e grande região - Sexta-feira, 04 de outubro de 2024
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05/04/01 00:00 -

Concordem: surpresas existem!

Concordem: surpresas existem!

(*) N. Serra
Surpreenderam-nos, em dias da semana passada, inesperadas ingerências físicas ocorridas em nossa prezada saúde, entendidas em princípio como “molecagens” naturais da chamada idade provecta, que alcançam as pessoas, muitas vezes, em qualquer tempo, de dia ou de noite, sem mais nem menos, nem aviso prévio, e das quais, por isso, delas ninguém pode isentar-se, já que a quase todos elas pegam, em amplo laço, desprevenidamente. Entendemos, por isso, que nosso querido coraçãozinho de forma nenhuma conseguiria escapar, através dos tempos, como não escapou, dessas indesejadas “malcriações” humanas... Ele, que tem tantos amigos e amigas para amar e adorar nesta terra dadivosa e boa, de céu alegre e envolvente, teria então de tentar furtar-se delas, corajosamente, desta ou daquela maneira, para poder ter o ensejo de prosseguir batendo contínua e alegremente por muito mais tempo, uns 100 anos se possível, conforme temos o hábito ou a pretensão de pilheriar, mediante o que dão gostosas gargalhadas os que nos envaidecem com sua querida amizade. Será que alguém pensa diferente, julgando que para Deus alguma coisa possa ser impossível? Acontece que não o é, eis porque há tanta gente por aí vivendo muito bem, além dos 100... E foi o que nossa máquina fez, recompondo-se mediante o carinho e a competência de bondosos amigos, entre eles os doutores Faina, Nardi, Simi, Alberto e Cibele, que se incumbiram de fazê-lo voltar rapidamente “às boas”, amainando-lhe a revolta imerecida por quem, como nós, pretende continuar por muito tempo (décadas, se exeqüível) escrevendo bem ou mal, no JC, deste ou daquele personagem, dos governos, principalmente. É o que a gente, parece, sabe fazer de melhor e, então, por que parar antes do tempo? Temos mais é que prosseguir. Que nô-lo impeçam os que puderem. Ou nos estimulem os que o possam. Foi para uma coisa e outra que, um dia (faz tantos anos!) entendemos de nos vincular à Imprensa para mostrar, através de suas páginas, não apenas as paisagens feias e descoloridas alguns dos caminhos que nos contornam com suas violências e seus desamores, mas também realçar diante de todos os olhos, o céu azul, o verde das montanhas, as flores multicores dos jardins, as grandes árvores dos campos, as riquezas e a saúde dos que as possuem, bem como a beleza física e moral dos que assim foram dotados pelo grande Criador. E, dessa forma, aqui estamos, como “o jornalista que sabe falar e escrever com a alma e o coração”, conforme nos distingue o amigo Aucione Torres em bondosa dedicatória no seu belo livro “Bauru - 100 anos no tempo e no traço”. Assim, prosseguiremos profligando os deslizes dos que conspurcam as instituições e, por outro lado, valorizando as figuras dos que se esquecem de si para se lembrar do próximo, assim como despertando a todos para as excelsas grandezas da Pátria, a qual merece toda admiração a cada pedacinho de chão, ainda que todos os seus filhos tenham de omitir sua correria desenfreada do dia-a-dia para ter tempo de observar melhor o mundo que se encontra à sua volta. É o que temos hoje.

(*) O autor, N. Serra, é o jornalista responsável do JC e delegado regional da Associação Paulista de Imprensa e da Ordem dos Velhos Jornalistas.




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