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31/03/01 00:00 -

Casos de dengue em Bauru somam 21

Casos de dengue em Bauru somam 21

Redação
Ontem foi confirmado outro caso da doença, no Mary Dota. A partir de segunda, combate à dengue será reforçado

O Departamento de Saúde Coletiva do Município (DSC), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, confirmou ontem um novo caso positivo e autóctone de dengue em Bauru. Dos 42 suspeitos que aguardavam resultados, seis deram negativos.

O novo caso confirmado é da região do Núcleo Mary Dota e foi notificado a partir do trabalho realizado naquela região no último domingo. A informação é do coordenador do Programa de Combate ao Aedes, Flavio Tadeu Salvador.

Até o momento, são 21 casos de dengue confirmados em Bauru, sendo 18 autóctones (15 no Mary Dota, dois no Jardim Bela Vista e um no Jardim Vânia Maria), mais três importados. Trinta e cinco exames ainda estão sob análise no Instituto Adolfo Lutz.

Ontem, as equipes concentraram a ação na região do Jardim Bela Vista onde estão os casos mais recentes. O arrastão foi interrompido para ampliar a ação dos agentes na busca ativa e identificação de casos suspeitos. Na segunda-feira, os trabalhos prosseguem na região do Bela Vista, com retorno do arrastão.

No entanto, os coordenadores alertam a população que o arrastão é para o recolhimento de materiais que podem servir de criadouros do mosquito (latas, pneus, vasos, garrafas, entre outros), e não para coleta de entulhos de construção. Devido à situação emergencial, a partir da próxima semana o DSC deve direcionar os trabalhos dos agentes de saneamento do Centro de Controle de Zoonoses para auxiliar no combate à dengue.

Embora os resultados de exames estejam chegando ao DSC de forma paulatina, continuam os apelos para que a população colabore promovendo a eliminação de criadouros em suas casas e quintais e recebendo bem os agentes de saúde.

Estudos realizados por especialistas no mundo inteiro apontam o mosquito Aedes aegypti cada vez mais resistente ao veneno, por isso o trabalho manual vem sendo incentivado e a nebulização com menos frequência, uma vez que para matar o mosquito é preciso aumentar a dose de veneno, o que foi desaconselhado pelo Ministério da Saúde. Daí a importância da conscientização da comunidade no combate à proliferação do mosquito que transmite também a febre amarela.

Medo do caos

Outro dado passado pelos técnicos que atuam com o controle da dengue, além do surgimento de um novo tipo da doença, o tipo 3, é que repetidas epidemias, de forma consecutiva, podem levar a um caos do sistema de saúde com a dengue hemorrágica, que leva à morte, e necessita de tratamento hospitalar, ao contrário da dengue convencional que pode ser tratada sem a internação do paciente. Diante desses fatos, a meta é trabalhar com a prevenção, mas para isso, a participação da população é fundamental.




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