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30/03/01 00:00 -

TERCEIRIZAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO

Eng. José Carlos Molina Dezotti
A abertura no Brasil efetivou-se durante o governo Collor, abrindo as fronteiras com a seqüência implementada pelo atual com FHC denominada Globalização, o que é; é a concorrência, com competência e capacitação técnica. A terceirização detonou nosso Brasil na evidência dos fatos, iniciaram-se as privatizações, nas quais os técnicos preparados, treinados e reciclados periodicamente por essas estatais, foram tachados de vagabundos ou marajás, culpando-os pela situação ou pela falência delas, desviando a atenção do povo, para não enxergar a contínua ingerência política existente no seu comando.

É lamentável constatarmos os serviços deficientes prestados pelos setores privatizados: a ferrovia; o energético; a telefonia, esses dois últimos campeões de reclamações no Procon, com o primeiro, ferrovias, hoje semidestruídas, com dinheiro emprestado pelo Governo Federal, pelo BNDS para saldar em 30 anos, que é praticamente a metade da vida de um trabalhador. A terceirização proporcionou para as empresas privatizadas e privadas, uma baixa qualificação e capacitação técnica. Oficializando o desvio de função como exemplos nítidos temos:

A telefonista da estatal, com salário médio de R$ 1.000,00, tornou-se atendente nas terceirizadas com salário médio de R$ 300,00; o setor energético excluiu seus técnicos com o mesmo objetivo da telefonia. Quem pode afirmar que a Petrobras não fez o mesmo? Com certeza o fez, sendo esse o caminho natural da exploração, livrando-se dos encargos, reduzindo-os em favor das empresas de terceirização, com o empobrecimento e baixos salários do trabalhador. É lamentável ceifar vidas de forma tão abrupta e criminosa...(Eng. José Carlos Molina Dezotti - RG. 8.581.762-4 - CREA 0601031201)




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