Planta que resiste e sobrevive à seca no alto sertão; torna-se alimento e sustento do povo cabloco que vê nesta raiz a sobrevivência. Este é o significado da expressão tupi-guarani “mucunã”, nome do grupo que sobe ao palco do Teatro Universitário Veritas (TUV), hoje, às 20h30 (grátis) dentro do Projeto Quintas Culturais, da Universidade do Sagrado Coração (USC).
Segundo os membros do Mucunã, o nome do grupo se justifica pelo fato de desejarem trabalhar com a raiz da cultura brasileira, sobrevivendo à “seca do esquecimento” e mantendo acesa a essência da cultura popular do País.
Criado em 1996, o grupo é originário de Marília (SP). No seu show de uma hora e vinte minutos, o Mucunã apresenta músicas próprias e inéditas e procura explorar detalhes nos cenários, vocabulário, costumes e ritmos do Brasil.
Desde o seu surgimento, o Mucunã já acumula 80 shows realizados em cinco Estados, além de participações em programas de televisão como o “Viola Minha Viola”, da TV Cultura, “Som do Mato”, da TVE de Campo Grande (MS), e “Arrumação”, da TV Alterosa de Belo Horizonte (MG).
O sucesso já alcançado permitiu ao grupo de Marília chegar à produção do seu segundo CD, cujo título é “Aboio” (chamado típico dos sertanejos para reunir a boiada). Esse material conta com 14 músicas próprias e tem as participações especiais de Pena Branca, da dupla “Pena Branca e Xavantinho”, e de Cléber Almeida, percussionista de Renato Teixeira e Hermeto Paschoal.
O Mucunã é formado por Valter Silva (violão, voz e composição); Ricardo Garcia (percussão); Michele Ortega (violino e rabeca); Luís Guedes (baixo e vocal); Zeca Colares (viola caipira, vocal e arranjos), e Wilson Júnior (violão e voz).
Serviço
Mucunã, hoje, às 20h30 (grátis), no Teatro Universitário Veritas, da USC, rua Irmã Arminda 10-50.
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máx. 31° / min. 12°
