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17/03/01 00:00 -

Defesa Civil do Estado define vistoria na cidade

Defesa Civil do Estado define vistoria na cidade

Gilmar Dias
O chefe de Gabinete da Prefeitura, Antonio Sérgio Marsola, informou ontem que a Defesa Civil do Estado já definiu a data em que seus técnicos virão a Bauru para vistoriar os estragos provocados pela chuva do último dia 8 de fevereiro. Segundo ele, a equipe deverá chegar à cidade no início da próxima semana, entre segunda e terça-feira.

A visita de trabalho faz parte do processo de reconhecimento, por parte do Palácio dos Bandeirantes, do Estado de Calamidade Pública decretado pelo prefeito Nilson Costa (PPS), logo após o temporal. Para que o Estado possa liberar verbas visando ajudar o Município no custeio de obras emergenciais, o governador Geraldo Alckmin tem que homologar o decreto de Estado de Calamidade Pública.

O processo encontra-se na fase de levantamento por parte da Defesa Civil do Estado que, mediante a documentação que já possui, sugeriu ao prefeito Nilson Costa que altere o decreto para Situação de Emergência. Cabe ao prefeito decidir se acata ou não a sugestão.

O chefe de gabinete, no entanto, adiantou que Nilson não vai recuar. Na próxima segunda-feira, Marsola explicou que seguirá para São Paulo um ofício respondendo a sugestão da Defesa Civil. “Nesse documento, nós vamos contra-argumentar e dizer que vamos manter o decreto de Calamidade Pública. A situação provocada pela chuva que caiu no dia 8 de fevereiro na cidade enquadra-se perfeitamente no Decreto de Calamidade Pública”.

Marsola afirma que foram cumpridos todos os requisitos para assinar o decreto. “Tivemos mortes, desabrigados, interferências no sistema viário, o sistema de abastecimento de água e a rede de esgoto foram afetados e as ligações bairro a bairro também. Temos argumentos suficientes para justificar a Calamidade Pública”.

Segundo levantamento feito pela própria Administração Municipal, os prejuízos com a chuva somaram cerca de R$ 3,5 milhões. O prefeito Nilson Costa e seu vice, Dudu Ranieri (PFL), chegaram a ir a São Paulo para reivindicar a ajuda financeira. O processo, no entanto, ainda não passou pelo crivo do governador Geraldo Alckmin.




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