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TG ajudará coletar lixo em Botucatu

TG ajudará coletar lixo em Botucatu

Andréia Alevato
Prefeito rescindiu contrato com a Tejofran por discordar de valor. Em caráter emergencial, TG e servidores ajudarão na coleta

Botucatu - A Prefeitura Municipal de Botucatu terá que adotar um esquema emergencial para realizar a coleta de lixo na cidade a partir de hoje. É que o prefeito Antônio Mário Ielo (PT), através do decreto n.º 6.232, rescindiu o contrato com a empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Gerais Ltda., que era a responsável pela realização da coleta de lixo domicilair e hospitalar na cidade.

Desde ontem, a cidade está sem coleta de lixo, já que a empresa suspendeu o serviço de imediato. Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Botucatu, a Secretaria Municipal de Infra-estrutura e a Defesa Civil estão de plantão. Até que se contrate uma nova empresa, em caráter emergencial, a coleta de lixo será feita por funcionários da Prefeitura e soldados do Tiro de Guerra também ajudarão. Os caminhões a serem utilizados pertencem à Prefeitura.

O prefeito Mário Ielo acredita que em oito dias, uma nova empresa para fazer a coleta de lixo estará contratada. A Prefeitura tem o prazo de 180 dias para fazer uma nova licitação.

Segundo o decreto do prefeito, o contrato de coleta de lixo foi rescindido porque o preço cobrado pela empresa foi considerado elevado. A Tejofran cobrava R$ 67,82 cada tonelada de lixo recolhida na cidade, 70% mais caro, de acordo com o decreto, do que o valor de mercado.

A Assessoria de Imprensa informou que a empresa foi procurada pelo prefeito para que os preços fossem reduzidos, mas “a empresa manteve-se irredutível”. A Assessoria de Imprensa explicou, também, que a Prefeitura teria comunicado à empresa que determinaria quando os serviços seriam suspensos. Mas a empresa já não fez a coleta ontem.

O contrato com a Tejofran terminaria em julho deste ano. O Departamento Jurídico acredita que a Prefeitura não terá que pagar multa, porque não consta nenhuma cláusula no contrato sobre multa rescisória no caso de suspensão dos serviços.

A Tejofran, em nota divulgada à imprensa, afirmou que foi surpreendida pelo decreto, por ainda estar negociando com a Prefeitura. A nota também diz que a Tejofran “em momento algum deu ensejo à rescisão do contrato de prestação de serviços de coleta de lixo urbano e hospitalar”.




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