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28/02/01 00:00 -

Adeptos dos esportes radicais pulam o Carnaval das alturas

Adeptos dos esportes radicais pulam o Carnaval das alturas

Gustavo Cândido
Dispostos a abdicar dos quatro dias de festa nos salões e avenidas do País, um grupo de praticantes de esportes radicais esteve reunido no Skydive Radical Center, no Km 330 da rodovia Marechal Rondon, entre Bauru e Agudos, para passar o Carnaval entre saltos de pára-quedas, e descidas de cachoeiras e corredeiras.

No total, foram 40 pessoas que vieram de vários pontos do País para participar do pacote de aventuras promovidos pela Skydive, que também incluiu um passeio ecológico.

O diretor comercial Wágner Roberto Figueiredo veio de Cuiabá, no Mato Grosso, para passar o Carnaval em Bauru. “Estou pulando o Carnaval literalmente, das alturas”, diz Figueiredo que fez um curso de pára-quedismo em dezembro e desde então fez dos saltos um hábito. “A sensação de estar no ar é muito relaxante, é uma coisa única”, garante. O chefe de seção Éverton Meneguim, o “Binho”, veio de São José do Rio Preto, no norte do Estado e deixou para trás o feriado na praia com os amigos para saltar em Bauru. “Troquei o Carnaval, a praia com a galera, tudo, porque não há nada igual a pular de pára-quedas”, afirma. Saltando há dois anos, ele diz que o tempo máximo que passa sem “pular” é dois meses e pretende voltar no próximo ano se tiver oportunidade.

No embalo

Mas entre os radicais nem todos são experientes. A empresária Glória Zaccarelli, de Araras, nunca havia pulado de pára-quedas antes e optou pelo feriado radical para ter essa experiência. “O pessoal disse que eu estava maluca e que não teria coragem, mas entre saltar e enfrentar os congestionamentos para ir para o litoral, preferi saltar”, conta. Depois do primeiro salto da sua vida, já estava apaixonada pelo esporte, “Não tive medo algum, quero pular de novo”, afirma. A empresária não veio sozinha. O irmão, Marcos Zaccarelli, administrador de empresas também em Araras, de acompanhante se transformou em aventureiro, não para saltar como ela mas para participar do rapel e do rafting nas corredeiras e cachoeiras da região de Botucatu. “Vim no embalo mas não acho que estou perdendo o Carnaval, estou ganhando”, diz.

A universitária Renata Lacerda veio com o namorado, o também universitário Cristiano Maschio, de Fernandópolis. Ele tem experiência, salta desde 95 e, cansado do Carnaval, resolveu fazer um programa diferente. Ela nunca tinha participado de nenhum esporte radical e queria fazer rafting e rapel. “Vim por causa dele e vou fazer”, afirma. Quanto ao medo, ela não disfarça: “Tenho medo sim, mas vou enfrentar”, disse sorrindo.




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