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A violência das águas da tempestade de quinta-feira carregou sete veículos para o rio Bauru e afetou vários pontos da cidade. Na rua Mara Lúcia Vieira o tráfego está interrompido.

A violência das águas da tempestade de quinta-feira carregou sete veículos para o rio Bauru e afetou vários pontos da cidade. Na rua Mara Lúcia Vieira o tráfego está interrompido.

Redação
O decreto que sai hoje no DOM facilitará a contratação de serviços e compras para a recuperação da cidade

O prefeito Nilson Costa (PPS) decretou, na tarde de ontem, estado de Calamidade Pública em Bauru. Uma reunião de avaliação com todas as secretarias envolvidas no processo de recuperação da cidade - Gabinete, Obras, Administrações Regionais, Emdurb, Departamento de Água e Esgoto, Distrito de Tibiriçá, Jurídico e Finanças -concluiu que os danos provocados pelas chuvas da noite da última quinta-feira foram muito graves, inclusive com vítimas fatais. A avaliação é de que serão necessários R$ 3,6 milhões para recuperar os estragos provocados. Para se ter uma idéia da dimensão do problema, o orçamento da Secretaria de Obras para este ano é de R$ 5,5 milhões . O decreto sai publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município.

Em razão da extensão dos problemas, o prefeito determinou um regime de mutirão para recuperação da cidade no menor tempo possível. Os trabalhos deverão seguir ininterruptamente durante todo este final de semana.

Vários pontos foram afetados, mas as situações mais críticas concentram-se nas ruas Mara Lúcia Vieira, Cuba e Valdemar Ferreira, onde o tráfego está interrompido. A determinação é para que cada setor despenda esforços extras nesse período de recuperação para minimizar os transtornos à população.

Com a decretação do estado de Calamidade Pública, a Prefeitura terá condições de agilizar atitudes como a aquisição de equipamentos, contratação de mão-de-obra em regime temporário e recuperar maquinário, se necessário. A Prefeitura também vai sair em busca de recursos do Governo do Estado, através da Defesa Civil, e Governo Federal. A previsão inicial é de que sejam necessários entre R$ 2 e 3 milhões.

A avaliação dos técnicos é de que se a Prefeitura não tivesse realizado obras de galerias em pontos críticos como avenida Elias Miguel Maluf, Jardim Jussara, avenida Cruzeiro do Sul, avenida Comendador José da Silva Martha (onde passa a adutora do DAE responsável pelo abastecimento de água para quase metade da cidade), rua Alfredo Maia, avenida Pinheiro Machado e alguns pontos do Santa Edwirges, os danos seriam muito mais graves.

A orientação do prefeito Nilson Costa e do chefe de Gabinete, Antônio Sérgio Marsola, é para que as equipes trabalhem no sentido de minimizar as conseqüências causadas pelas chuvas o mais rápido possível, e aproveitam para comunicar a população que todas as medidas possíveis estão sendo encaminhadas.

Obras sociais

O secretário municipal de Obras, Edmilson Queiroz Dias, destacou que a prioridade de sua pasta para este ano são obras de cunho social, principalmente aquelas voltadas ao controle das águas.

Ele acredita que, se a cidade já tivesse construído os piscinões - sistema de armazenamento de água das chuvas - o impacto da chuva de quinta-feira teria sido bem menor. No entanto, garante que a violência da tempestade foi sem precedentes e que a cidade seria atingida de qualquer maneira. “Não faltou manutenção na cidade. O problema é que a natureza foi implacável conosco desta vez”, disse.

Ele salientou que a Prefeitura tem como meta a construção de galerias de águas pluviais e que não passará um metro de asfalto em locais que não estejam bem estruturados para recebê-lo. “Todos os serviços serão feitos com qualidade”, garantiu.

Dias ainda destacou um convênio feito com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o qual irá amenizar os problemas do Jardim Solange e do Ferradura Mirim.




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