Os detalhes ainda não estão totalmente definidos, mas já se sabe que 100 PMs e 60 seguranças estarão no Sambódromo
Foi realizada ontem, na sede da Secretaria Municipal de Cultura, uma reunião em que foram discutidas questões relacionadas à segurança dos passistas e do público que assistirá aos desfiles das escolas de samba de Bauru, durante o Carnaval no Sambódromo.
Estiveram presentes, além do secretário municipal de Cultura, Sérgio Losnak, representantes da Polícia Militar, membros da Liga das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas (Lesec), da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Bombeiros, Emdurb e representantes dos vendedores ambulantes.
De acordo com Losnak, esse foi um primeiro contato em que foram apresentadas propostas relacionadas à organização e ao detalhamento da realização do Carnaval deste ano. No entanto, afirma que outras reuniões serão agendadas.
Para a próxima semana, já está marcada uma vistoria ao Sambódromo, a partir da qual outras questões poderão ser decididas.
Entre os temas abordados na reunião de ontem estão o sistema de cercamento do Sambódromo - já que este ano serão cobrados R$ 3,00 pelos ingressos -, o controle do fluxo de pessoas, a viabilização das saídas de emergência e o pronto-atendimento que será disponibilizado pela SMS, além do comércio que atenderá o público.
Quanto ao policiamento, estarão disponíveis 100 homens da Polícia Militar e 60 seguranças da Equipe 1, empresa contratada pela Lesec que será responsável por parte da segurança nos quatro dias de desfile, pela feitura e cobrança dos ingressos e por outros detalhes relativos à parte comercial envolvida na organização.
Os representantes do Corpo de Bombeiros propuseram a instalação de extintores de incêndio em todos os carros alegóricos que se apresentarão. A brigada de incêndio da Defesa Civil estará trabalhando em parceria.
A SMC disponibilizará, além do pronto-atendimento que será instalado dentro do Sambódromo, duas ambulâncias, que permanecerão de prontidão durante os desfiles.
A presença de um engenheiro elétrico responsável pela estrutura metálica montada no Sambódromo é uma das exigências que o Estado estabelece na documentação apresentada pela Polícia Militar e que deverá ser cumprida pela organização do evento.
Losnak acredita que a diminuição dos períodos do desfile para cada noite facilitará o trabalho dos policiais. Nos anos anteriores, seis escolas de samba apresentavam-se por noite. Este ano, serão apenas três, já que os desfiles dos blocos serão divididos entre os quatro dias, assim como os das escolas.
O secretário municipal de Cultura afirmou que não houve divergências quanto às propostas apresentadas na reunião, especialmente porque o grupo tem um objetivo comum a alcançar.
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