Os integrantes das nove comissões permanentes da Câmara Municipal vão ser definidos na primeira sessão legislativa do ano, marcada para ser realizada no próximo dia 5, data em que também termina o recesso da Casa. Normalmente, a formação das comissões não desperta o interesse da opinião pública, mas a corrida para as indicações movimenta os bastidores do Poder Legislativo.
A ocupação das vagas se dá através da indicação das bancadas de vereadores. Os nomes apontados pelos partidos passam pela deliberação do plenário. A votação é praticamente simbóllica e serve apenas para ratificar o escolhido pela liderança da legenda. As duas comissões da Câmara consideradas mais importantes são a de Justiça, Legislação e Redação e a de Economia, Finanças e Orçamento.
Todos os projetos de lei protocolados no Legislativo - inclusive aqueles de autoria do Poder Executivo - passam, obrigatoriamente, por essas duas comissões. Até o número de seus integrantes é diferenciado das demais, que são formadas por três. São cinco membros, dos quais um é escolhido presidente pelo próprio grupo. Os demais atuam como relatores.
A escolha dos indicados é definida com antecedência pelo comando das legendas. Os partidos com maior número de vereadores, como o PDT - que elegeu seis parlamentares - têm maior chance de participar de diversas comissões. Cada parlamentar, no entanto, não pode fazer parte em mais do que três grupos de trabalho.
As indicações das comissões ocorrem a cada dois anos e coincidem com a eleição da Mesa Diretora da Câmara. Além das duas já citadas, as demais são as seguintes: Obras, Serviços e Transportes; Educação e Assistência Social; Meio Ambiente, Higiene, Saúde e Previdência; Cultura, Esportes, Lazer e Turismo; Indústria, Comércio, Agricultura e Abastecimento; Direitos Humanos; e Interpartidária, que é composta por membros de todos os partidos para análise do orçamento municipal.
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